sexta-feira, 28 de novembro de 2008

ais,

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Volta, quis dizer, parado no meio da praça.
Mas agora, tantos anos depois, não saberia se teve mesmo vontade de chamar ali, ao meio-dia de uma tarde de Peixes, ou se repetiria depois baixinho, à noite, sozinho na cama, no mesmo quarto com o irmão mais velho, nessa noite ou em todas as outras depois dessa, à medida que o verão fosse indo embora e as noites todas se tornassem mais e mais frias, junho julho, agosto adentro, enrolado em cobertores, vida afora repetindo volta, Beatriz, volta que eu cuido de ti e dou um jeito qualquer de tu ficares boa e então nós podemos ir embora para a África ou Oceania ou Eurásia ou qualquer outro lugar onde tu possas ficar completamente boa do meu lado e para sempre, volta que eu te cuido e não te deixo morrer nunca. Não disse nada. Pisando lenta, olhando o sol, Beatriz foi embora para sempre dos doze anos de vida dele.

terça-feira, 3 de junho de 2008

podia ser pior, ano II.

quer alegria garantida no carnaval 2009? pois bem, o bloco mais descolado das ladeiras de olinda, podia ser pior - ano II, estará expandindo seus horizontes, OI? belo horizonte? traga seu instrumento e sua cadência, o resto fica por conta do samba, frevo e cerveja. AI.

terça-feira, 15 de abril de 2008

ups, ainda por aqui.

{dans mon île
ah comme on est bien
dans mon île
.on n'fait jamais rien
.on se dore au soleil
qui nous caresse
et l'on paresse
sans songer à demain,
dans mon île
- ah comme il fait doux -

em silêncio, nós sonhamos com nós mesmos.

(douces et fragiles)

preguiça,