quinta-feira, 31 de maio de 2007

De dentro do entremeio pra fora da ordem.

Da magia pra poesia,
da poesia pra magia
como daqui de nossos réus
pra até além de nossos céus,
como quem quer tudo
e quer nada

sempre por trás
das digitais
dessa luva que finge
molhada
depois de segurar
despreocupada
seu guarda-chuva
na tempestade de vento
das mentiras do silêncio.

É como estar
indecente
entre as presentes
estrelas
de furta-cores
ausentes

E foi na ausência de quem,
um dia queria,
dentro de um mundo-sentimento,
se jogar ao vento,
caso lhe faltasse moradia

que surgia
você.

Porque ao que parece
em ordem,
se espera demais,
como as crisálidas,

incrustadas
num entremeio de músicas
aos ouvidos,
perdidas em torpor,
a polegadas dos sentidos,

postadas,
fora do castelo José
e da areia Maria

Que é como é
dia-a-dia
quando a felicidade
extasia.

Mas tudo é ordem
e desordem
porque a areia
não receia
o sentimento
como receia o vento

É a razão de estar
e se desencontrar,
entre os atrasos pontuais
e as paradas cardíacas.

Sobre o autor
nada se explica,
nem se espia,
sente ou estima,

sobre sua noção
do que é o sabor,
de se enrolar,
sem pudor,
nesses laços
feitos de abraços,

no frio ou no calor,
sem se sentir aluno
ou professor,
acrescentando às receitas,
nenhuma porção de dor
entre as feridas já feitas,

dos que fizeram do humano,
demasiado humano,
também máquina de amor,
sendo, quase, imperfeitas.

fel.

.

2 comentários:

SOUZA VIANA disse...

vende uma asa pra mim,

e fica com a outra,

a gente dá as mãos

e voa juntos!

=o)

*=

.

AMO!

.

maisoumenando nadismos disse...

http://maisoumenandonadismos.blogspot.com/2006_01_01_archive.html