sexta-feira, 13 de maio de 2011

' tantos rodeios pra enfim me roubar coisas que dele já são. '

escreve, pausa.
olhares irriquietos à janela, nova pausa.
e outra, outra e mais outra - até que borra as palavras já escritas com lágrimas que talvez hoje não existissem se não houvesse existido aquela quarta-feira tão quente, quarta-feira dum fevereiro que jamais esquecera.
pode-se perguntar: - e onde entra o riso nesse estória?
no coração dos desafinados, decerto.

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